Resolvi agrupar alguns comentários da semana nesse
post e algumas matérias de outras mídias.
A panela de pressão ante aos escândalos no país começou
a “assobiar”, diferente da Grécia que já explodiu e a população foi às ruas.
Analisando
de forma temporal, suponho que estamos quase ao ponto de fervura, já nos 2/3 finais
de explodirmos como os gregos.
O caus monetário brasileiro segue apático para o
mesmo fim ao sonhar com recursos não explorados ainda, criando discórdia entre
estados; atua com inoperância administrativa; sobretaxa o contribuinte; vive
das receitas cobradas dos estados em rota de falência; infarta o crescimento econômico
com o aumento de cargos públicos e falta de visão econômica global futura.
Nestes últimos 10 anos, todo contribuinte (além dos
estados e municípios) passou a ter o governo como sócio, onde esse simplesmente
tira 50% do lucro e nada dá em troca.
Segue as matérias que selecionei:
Governador do DF é investigado no STJ | Brasil | band.com.br (19/10/11)
Governador do DF é investigado no STJ | Brasil | band.com.br (19/10/11)
Agnelo
Queiroz é apontado como autor de fraudes no programa Segundo Tempo, quando era
ministro do Esporte.
Orlando
Silva busca apoio de parlamentares e tentando dar explicações para se manter no
Ministério
Espaço
Aberto Globo News (19/10/11) - Alexandre Garcia
Movimentos sociais independentes se tornam uma nova tendência no Brasil
Claudia Cunha, do Movimento
Brasil Sem Corrupção, afirmou que os protestos serão apartidários até o fim. O
cientista político Ricardo Caldas se impressionou com tantas manifestações em
pouco tempo.
A
centralização do escândalo
Novo escândalo envolvendo verbas federais, agora para o
esporte. Quero chamar a atenção para um aspecto menos visível nesses reiterados
casos de corrupção que diz respeito mesmo à organização do estado brasileiro –
ou à sua desorganização. Reparem que o imbróglio envolve recursos federais
alocados pelo próprio ministério para pequenos projetos locais, municipais ou
infra municipais.
Funcionário
acusado de desviar doações para o Rio de Janeiro é recontratado para
subprefeitura de Ermelino Matarazzo
Ouça na
RB: Servidor afastado por desvio de donativos retorna à prefeitura de SP
Dono de
apartamento de R$ 4 milhões que ex-ministro ocupou até julho, Gesmo Siqueira é
investigado por adulteração de combustível
O sofá e a
sala
Hoje em dia, quase ninguém contesta a importância da concessão
de serviços públicos em áreas de infraestrutura e energia, como forma de
aumentar os investimentos e melhorar a eficiência do setor. Nas campanhas
eleitorais, as “privatizações” costumam ser demonizadas, especialmente contra
os tucanos, mas, em seguida, os próprios autores e seus partidos, como o PT,
passam a defendê-las e a procurar implantá-las onde vencem as eleições.(...)
(...)No edital do trecho da BR 101 que corta o Espírito Santo,
cuja concessão será licitada, a duplicação poderá ser concluída em 2035. Você
não leu errado: 23 anos para o felizardo entregar a duplicação de 418
quilômetros de estrada! Um quilômetro e meio por mês. Não chega a ser
estafante. Mesmo assim, a concessão apenas chega no sul da Bahia (20 km),
estado onde a BR 101 se estende por quase mil quilômetros, e é conhecida
em vários lugares como a rodovia da morte.(...)
(...)Nisso tudo, a fraqueza de gestão, não tanto a
ideologia, conta muito. O governo acaba funcionando como escola de
administração, onde as pessoas vão mais aprender do que fazer. E há, sobretudo,
o estilo patrimonialista de governar, que compreende o uso do setor público
como se fosse propriedade do partido, de seus aliados e de algumas corporações.
É a privatização viciosa que atrapalha a virtuosa. Por último, a publicidade
massiva e a espetacularização permanente – e esta sim competente – das
realizações não-cumpridas fecham o círculo: ilude o próprio governo, amolece o
trabalho e dificulta as soluções.
Espaço Aberto Globo News (12/10/11) - Alexandre Garcia
Espaço
Aberto discute o alto número de ministérios no Brasil
Esta semana o presidente do PMDB, Valdir Raupp, sugeriu em
Brasília, a redução dos ministérios no país, de 38 para 10. Convidados
questionam a eficiência de tantas pastas e avaliam as possíveis vantagens de um
enxugamento no número de ministérios.
A empresa terá como objetivo auxiliar companhias
acionais desenvolver produtos e tecnologias
Fonte: ABr - Valter Campanato
Índice subiu de 33,5% em 2000 para 45,7% em 2008,
segundo estudo divulgado nesta quarta-feira
A divisão de royalties do petróleo brasileiro está
em discussão no Congresso, e o governador do ES expõe seu ponto de vista.
É um absurdo!! Alguém já passou a tarde inteira
debaixo de uma árvore e assim que uma dona de casa terminou de assar um bolo
foi lá e tirou um pedaço? Como fica a pobre trabalhadora?
Quem não trabalha (produz) não deve ter mais que
1% como ajuda de custo, e o governo já taxa e sobre taxa os estados de todas as
formas, logo, não justifica querer uma parte grande do bolo também.
Para efeito de cálculo
> 60% para os produtores e 40% entre governo e estados não produtores.
Alegar que o recurso é da
União; as rodovias e aeroportos também o são e existe pedágios e taxas de
manutenção.
E por que só reclamar
sobre petróleo? Aço, madeira de exportação, joias, gas, eletricidade, pátio
industrial, gado, alcool, cana, laranja, frango,....
Royalties e Investimentos
Estou abismado com o fato de não estar sendo tratado um tema
essencial nessa discussão sobre os royalties do petróleo para os estados e
municípios: a vinculação dos recursos a investimentos. Isto deveria valer ao
menos para os recursos “novos”, oriundos dessa fonte, pois grande parte do
dinheiro que já é transferido àquelas esferas de governo vai mesmo é para
custeio, coisa difícil de alterar a curto e mesmo médio prazo.
Às vezes, essa destinação é disfarçada, pois há apenas uma
substituição de fontes: o dinheiro de impostos que ia para determinado
investimento passa a financiar aumento de custeio, e os recursos dos royalties
passam a cobrir esse investimento.
Há um dado surpreendente, especialmente depois do triunfalismo
do governo-federal-que-tudo-faz do período Lula: a União (governo federal)
responde por menos de um terço dos investimentos governamentais no Brasil.
Estados e municípios respondem por mais de dois terços. Estas duas esferas são
bem mais preparadas e competentes para investir, além de pouparem mais das suas
receitas correntes do que o governo federal. A União investe em torno de 4% do
seu orçamento; os estados, mais de 9%; os municípios, 7,5%.
Os outros royalties
Paralelamente à discussão sobre a distribuição dos royalties
do petróleo entre União, estados produtores e estados não produtores, têm sido
apresentadas propostas de elevação dos royalties de outros dois insumos
diretamente ligados aos recursos naturais: mineração e energia elétrica.
Note-se que ambos alteram consideravelmente o meio ambiente
das áreas onde são produzidos. Indiretamente, no caso da mineração, exige-se
investimento em infraestrutura de transportes.
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Espaço Aberto Globo News (17/08/11) - Alexandre Garcia
Denúncias
envolvendo órgãos públicos levantam debate sobre corrupção
Segundo convidados, as recentes denúncias de corrupção
envolvendo membros do governo brasileiro revelam um problema que atinge muitos
países do mundo.
Matéria boa sobre o TGU e o comércio das ONGs e o
superfaturamento.
Fonte: portal da Band
Defensores disseram que se o Pará fosse um país,
seria considerado o 14º maior do mundo. “A gente quer dividir para multiplicar
Se a justificativa é
separar para administrar melhor o estado. Por que não começa separando São
Paulo? Depois Minas Gerais? Depois meu Espírito Santo? Será que a quantidade
populacional impossibilitaria um esquema na urna?
E o Sul do país tão
desenvolvido, não mereceria desmembrar da nação?
Vejo prefeituras de
municípios tão pequenos que poderiam ser subprefeituras e são, somente, cabides
de emprego.
Repito: novelas, piadas, futebol, e inércia da
sociedade são tão maléficos quanto a bandidagem política.
Complicado temos que ficar atento e votar com inteligencia mas acredito que vai levar um longo tempo para isso tudo mudar
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